O silêncio dos “inocentes”

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Na última semana tivemos um debate que gerou repercussão envolvendo perguntas direcionadas a Marin, com destaque para os questionamentos do ex-jogador Raí e do zagueiro Paulo André (Corinthians).

Não causou surpresa o fato do jogador ter colocado o dirigente na parede nem o fato do presidente da CBF ter se esquivado de várias perguntas.

O fator que mais chamou atenção foi do dirigente ter citado que o São Paulo viajou porque quis (por conta da maratona de jogos que o clube será obrigado a realizar).

OK, o São Paulo “implorou” e conseguiu uma folga no calendário e fez uma excursão que muitos clubes precisariam fazer, tanto para divulgar sua marca como do futebol brasileiro. Excursão esta que acabou sendo “fora de hora” pela fase do time.

Só que ser penalizado por isso não é justificável. A CBF mais uma vez mostra que os clubes não são prioridade em sua gestão.

E o que me surpreende mais é ver um jogador de um time rival ser voz ativa neste assunto e praticamente nenhum jogador ou dirigente do São Paulo reclamou ou questionou o fato de ser submetido a uma maratona de jogos. Nem mesmo a federação dos atletas fez algo a respeito.

E mais uma vez os clubes perdem a chance de ter uma atitude mais incisiva e conseguir aumentar sua força, deixando que a CBF continue como toda poderosa, fazendo o que bem entende, da forma como é mais conveniente.

E os dirigentes continuam apenas como cordeirinhos, reclamando apenas para fazer “jogo de cena’, mas aceitando tudo que a entidade “oferece”.

Até quando isso?

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