O ÁRBITRO E O TORCEDOR

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O futebol exerce um papel importante na vida sócio-econômico-cultural do povo brasileiro, sua principal paixão desportiva. Costuma-se dizer que cada brasileiro é um técnico, um profundo perito no assunto, senhor da verdade, entretanto é desconhecedor das 17 regras que compõe a Carta Magna do futebol.

Quando esta na arquibancada, sua casa preferida, ele, torcedor, trava uma luta de emoções, vai do extremo da tristeza a turgescência da alegria em frações de segundo. Grita, canta, aplaude e principalmente fala mal do árbitro (regra 05) da partida, nunca concorda com as decisões deste, que ao contrario, é conhecedor das leis do jogo.

Arbitrar uma partida de futebol é uma arte. Todos aqueles que estão dentro do solo sagrado (campo de futebol – regra 01) exercendo esta nobre função são indivíduos lapidados, instruídos e condicionados para desenvolver toda sua potencialidade, a graça divina de apitar futebol.

O árbitro, através de sua simples presença, influencia a partida, induzindo os jogadores a evitarem as faltas ou aplica-las quando cometerem violações ás regras.

Ao contrario do que pensa ou imagina o torcedor e toda a sociedade futebolística, o árbitro não é seu inimigo, sua presença é para influenciar positivamente os jogadores, para não cometerem infrações e assim o jogo possa ser garrido e elegante, limpo, decidido com o puro talento.

Assim todos devem entender que o árbitro é o principal elemento dentro do solo sagrado, sem ele não há partida de futebol, esta ali para interpretar e aplicar as regras quando necessário, sem prejudicar nenhuma das equipes. Desta maneira, estabelece que ele seja o conhecedor prévio e por isso não deve ser contestado sobre suas decisões por aqueles que são leigos no assunto.

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