Sem injustiças. Rebaixados mereceram seu destino

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No futebol, ainda mais em um campeonato por pontos corridos, é difícil termos injustiças. O Cruzeiro foi campeão com todos os méritos, como também foram os demais times classificados para Libertadores (São Paulo, Internacional e Corinthians).

O mesmo ocorre com os times que vão jogar a série B em 2015. Criciúma e Botafogo já tinham “carimbado” seu passaporte com antecedência.

O domingo então terminaria com lamentos para duas torcidas e alívio para uma delas. Palmeiras, Vitória e Bahia testaram os nervos de seus torcedores.

Gol do Atlético-PR na Allianz Arena. Logo em seguida gol do Bahia. Resultados salvando o time do Bahia e colocando o Palmeiras novamente na segunda divisão.

Penalidade discutível a favor do Palmeiras e empate do alviverde. Bahia ampliando. E persistindo 0 x 0 entre Vitória x Santos.

Alviverde livre e os dois baianos rebaixados. Mas ao menos o Bahia fazia sua parte.

A continuação dos jogos na segunda etapa foi de tensão ainda maior.

O Atlético-PR que no primeiro tempo ameaçava o Palmeiras resolveu jogar na defesa e o Palmeiras foi em busca do gol da vitória, que livraria o time do rebaixamento. Gol este que não aconteceu.

O empate não ajudava o Bahia, que pode ter sentido que não iria conseguir o que precisava em SP e levou a virada do Coritiba.

Apito final em SP. Bahia rebaixado. Palmeiras salvo? Ainda não. Um golzinho do Vitória mudaria tudo.

Mas o 0 x 0 na Bahia não persistiu até o fim do jogo. O Santos (que já tinha colocado uma pá de cal no Botafogo) fez seu gol com Thiago Ribeiro. Gol muito comemorado pelos alviverdes. Palmeiras garantido na série A. Ba-Vi na segunda divisão.

Arbitragem ajudou o Palmeiras? Santos ajudou seu rival paulista? Melhor dizer que os dois times baianos não fizeram sua parte em campo ao longo do campeonato e na última rodada apenas mostraram a falta de qualidade de seus elencos.

2014 vi em campo um dos piores Palmeiras da história. A sorte é que o time alviverde encontrou rivais ainda piores. Sem sombra de dúvidas o pior centenário de um clube brasileiro, mas que poderia ter sido ainda pior.

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