Corinthians mantém duas sinas negativas e dá adeus para a Libertadores

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Depois de um empate em 0 x 0 no Uruguai, o Corinthians precisava vencer para continuar na Libertadores, apostando na volta de Giovanni Augusto para qualificar o meio de campo.

O time foi para cima, buscou o jogo, mas a defesa apresentou falhas que não está acostumada e o o time uruguaio saiu na frente no placar, em resultado que eliminava as chances de decisões nas penalidades, mas o time conseguiu se encontrar em campo, empatando o jogo com Lucca e tendo praticamente o jogo inteiro para buscar o segundo gol que o classificaria.

Só que no segundo tempo o time caiu no nervosismo, principalmente pelo histórico de eliminações na Arena e teve uma postura de chuveirinhos para a área que consagraram o goleiro e a zaga do Nacional. Para piorar, em falha de Giovanni, a bola sobrou para o ataque uruguaio marcar o segundo gol (em falha de Cássio).

Precisando de dois gols, Tite tentou mexer no time, mas as entradas de Marquinhos Gabriel, Romero e Danilo não deram a qualidade e força necessária para o empate. Mas em lance infantil em cima de Marquinhos o Corinthians teve a seu favor uma penalidade aos 37 minutos, com chances de conseguir o terceiro gol.

Mas está foi a primeira sina negativa mantida. Mais uma penalidade perdida, desta vez nos pés de André, em mais uma cobrança ruim do time do Corinthians. Desperdiçar a cobrança mexeu com o emocional da torcida e dos jogadores. Parte dos torcedores indo embora e jogadores em campo nervosos, culminando na expulsão juvenil de Fágner (um dos melhores jogadores em 2016).

Em lance confuso, mais uma penalidade marcada, mas Marquinhos Gabriel assumiu a responsabilidade e converteu a cobrança , empatando o jogo e deixando o time com minutos para buscar o milagre. Romero teve chance no último lance, mas errou a finalização.

Os uruguaios catimbaram? Sim. O juiz podia ter dado mais acréscimos? Sim, mas o Corinthians acumula mais uma eliminação na Arena (segunda sina) por conta de outra má atuação. A eliminação inclusive deve trazer um clima ruim para o time. Tite deverá mexer em nomes e talvez no esquema tático do time.

Cássio rebateu mal a bola no segundo gol e não tem mais a segurança de antes. Volta ao cenário onde Walter merece ser testado. O mesmo ocorre com Uendel (com Guilherme Arana pedindo passagem), com Rodriguinho (que não rende quando joga com a obrigação de criar) e Bruno Henrique (que não repete as boas atuações que o fizeram ganhar a posição de Ralf).

Tite tem crédito, mas sabe que o começo do Brasileirão não será fácil, com pressão em cima do elenco, principalmente nos jogadores citados.

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