Despedida de Romário

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Não posso dizer que era um fã incondicional do baixinho, apesar que até dois anos atrás, ainda o queria no ataque do meu time e achava que ele poderia ser muito útil. Também tenho que para mim, ele não parou de jogar no seu auge, apesar de entender que o futebol nos dias de hoje caiu demais e o “peixe” ainda reinava na grande área.

Mas não posso deixar de comentar que nos anos que realmente acompanho futebol, ele foi sem dúvida um dos melhores atacantes que o mundo viu. Não se mexia, não ajudava na marcação e o time tinha que jogar para ele, é verdade. Mas dentro da área, naquele pedaço de campo, ele sabia achar os espaços, sabia como pouco arrematar a gol. De 5 chances claras, em 2 pelo menos ele marcaria. O custo x beneficio justificava demais.

Fama de bad boy,não querer treinar, acordar cedo, concentração, tudo isso é verdade. Mas o jogador, apesar de curtir baladas, nunca foi de beber, fumar, tendo vicio apenas da noite e mulheres (não necessariamente nessa ordem). Por isso que entre tantos ele foi diferencial. Outros jogadores da mesma época, com postura até melhor que ele, não renderam no futebol. Mesmo com todo esse histórico, o jogador foi destaque em grandes clubes no Brasil e fora dele, além do seu histórico vitorioso na seleção brasileira.

Num mundo do futebol caindo cada vez no lugar comum será um jogador que fará falta dentro e fora de campo.

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