Como acreditar nesta seleção?

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Depois do segundo empate seguido e ainda sem marcar gols, como acreditar na seleção olímpica, que completou mais de 180 minutos sem marcar um gol na competição, isto com o Neymar e cia contra África do Sul e Iraque.

Pior é pensar que o time conseguiu piorar da estreia para a segunda partida. Pior é pensar que se o Iraque tivesse dois jogadores mais qualificados tecnicamente, facilmente poderíamos ter saído com a derrota no Mané Garrincha.

Peso por conta da inédita medalha de ouro? Fale isso para atletas que não contam com patrocínio nem apoio da mídia. Atletas que quando muito, são lembrados nas Olimpíadas (e olhe lá). Pensar que Neymar “se preparou” para ser o grande nome de uma competição onde a seleção canarinho era franca favorita.

Era, no passado. Porque caso o resultado contra a Dinamarca não seja de vitória, a seleção pode se despedir na fase de grupos da competição. Culpar o técnico? Ele é o que menos merece críticas. Fez sua parte, procura por métodos de treinamento usando recursos tecnológicos, tentando sair do lugar comum. E sem a arrogância da profissão, foi humilde ao pedir desculpas pelo futebol de péssima qualidade apresentado, sem procurar justificar o injustificável.

Postura encontrada em poucos jogadores desta seleção. Renato Augusto (merecidamente vaiado) foi um dos poucos que deu a cara para bater. Gabigol e Gabruel Jesus? Parecem com a cabeça na Europa.

Levar a competição a sério? A maioria parece estar treinando, em pré-temporada. Vários jogadores com condição abaixo do esperado. E claro, somos obrigados a falar de Neymar. Depois de dar declarações que parecem ser de um garoto mimado, o jogador precisava comer a bola em campo. Fazer como grandes jogadores do passado, que falavam, tinham postura polêmica, mas na hora de resolver, assumiam a responsabilidade, não fugiam.

Infelizmente Neymar está abaixo destes jogadores. Era esperado que hoje ele fosse a referência da seleção olímpica. Fosse o homem decisivo e desse tranquilidade aos seus companheiros, mas o que vemos em campo é um jogador fominha, previsível e que como capitão acaba pilhando mais ainda seus companheiros de time ao invés de acalmar os ânimos.

Sonhar com a medalha de ouro? Hoje esta seleção precisa ter os pés nos chão para não acumular mais um resultado vexatório em casa.

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