Estreia abençoada

Breadcrumb Navigation

A ansiedade pela estreia era evidente. Com dois anos de atraso, Tite iria finalmente comandar a seleção brasileira e respaldado pelos trabalhos recentes. A convocação teve os melhores, gerando pouco barulho, exceção apenas aos “chineses” Gil , Renato Augusto e principalmente Paulinho, mas justificável ao se pensar que com pouco tempo de treino ele iria optar por jogadores maia habituados ao seu estilo de jogo.

A surpresa foi a escalação de Marquinhos, preterido pelo treinador nos tempos de Corinthians, formado a zaga com Miranda. O meio de campo atuou com qualidade na marcação, em parte também por ótima atuação de Casemiro, jogador que evoluiu demais desde que foi para a Europa.

Ofensivamente o Brasil não criava chances, mas o empate contra o Equador, fora de casa, era visto como um bom resultado. Mas a seleção apresentou uma melhora significativa no segundo tempo , graças a boa entrada de Coutinho no lugar de um apagado Willian e a mudança de posicionamento dos atacantes Neymar e Jesus.

Vendo que fisicamente o time tinha condições de aguentar bem o segundo tempo, Tite deu liberdade para o avanço de seus jogadores. E brilhou a estrela do menino Jesus. Primeiro ao ganhar na corrida e conseguir a penalidade (bem convertida por Neymar) e depois ao marcar dois gols, selando o placar de 3 x 0 para uma estreia com pé direito

Com pouco tempo de treino, é cedo demais para analisar o trabalho, mas já foi possível notar mudanças na parte tática e aproveitamento de conceitos aplicados pela seleção olímpica. E não podemos deixar de citar a parte física , algo que foi sempre motivo de elogios nos times treinados por Tite.

Da minha parte fiquei feliz de ver um time mais leve e com vontade de jogar mais próximo da seleção do ouro olímpico do que da burocrática seleção de Dunga.

Deixe uma resposta