Da água para o vinho

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Como é possível em tão pouco tempo termos tanta diferença entre a seleção de Dunga e a seleção de Tite? Já foi notada mudança de postura nos primeiros jogos, onde a preocupação principal era conquistar pontos, melhorar a posição na tabela e voltar a recuperar a confiança dos jogadores.

Contra um adversário mais fraco, a expectativa era outra. Esperado que a seleção aliasse a vitória com um futebol bem jogado. Uma escalação com Coutinho ganhando o lugar de Wiliam, Fernandinho no lugar de Casemiro e Giuliano no lugar de Paulinho. Uma escalação ofensiva, sendo que o último foi uma aposta de Tite, visto que o meia não estava com destaque quando estava no Grêmio.

A aposta para muitos foi algo acertado, principalmente pelas boas atuações do jogador pelo Zenit.

Claro que muito do jogo foi facilitado pela marcação pressão e a abertura do placar em roubada de bola por Neymar, troca de passes com Gabriel Jesus e finalização tranquila do atacante do Barcelona.

O segundo gol não demorou a ser marcado, em linda jogada que contou com passe primoroso de Daniel Alves, ótima finta de Giuliano e finalização precisa de Coutinho.

2 x 0 com menos de 30 minutos e jogo decidido. Restava saber se o time iria manter o ímpeto ofensivo, ao passo que os jogadores bolivianos começaram a ficar com os nervos a flor da pele, principalmente por Neymar, com a postura de dribles desnecessários quando o placar favorece.

O cartão amarelo levado pelo jogador foi barato. O atacante entrou na provocação e dos adversários e poderia ter sido expulso ainda no primeiro tempo.

Exceto este lado negativo, só temos elogios ao que foi apresentado pela seleção, com um primeiro tempo que terminou com uma ótima vitória por 4 x 0 (com dois gols marcados por Filipe Luís e Gabriel Jesus). O segundo tempo, como era esperado, apresentou uma diminuição do ímpeto ofensivo sendo que tivemos apenas um gol, marcado por Firmino, finalizando o placar por 5 x 0.

Brasil jogando como Brasil. Estávamos com saudades.

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