Ou os estaduais mudam ou eles acabam em curto prazo

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Ano após ano, os campeonatos estaduais perdem seu apelo. Para os dirigentes de times pequenos é apenas uma forma de enriquecimento e nada mais. O resultado esportivo é totalmente ignorado. Mesmo nos raros casos de zebras ou trabalhos bem feitos, é algo temporário.

Basta lembrar do Audax, vice no passado, desmontado após o Paulista e rebaixado neste ano, ou do Ituano, último time do interior a surpreender e que não conseguiu nem avançar para a fase decisiva neste ano. Na história, o caso de clube que mais teve sucesso foi o São Caetano, que infelizmente hoje esta disputando divisões menores.

Vamos nesta edição. A Linense fez uma boa campanha na primeira fase e ao invés de valorizar o lado esportivo, preferiu pensar no lado financeiro e perdeu não apenas uma vez, como três. O São Paulo era favorito em Lins, no Pacaembu ou até em Marte? Sim. Ia ser maioria no estádio? Sim. Mas é inegável que foi vantajoso para o clube jogar em seu estádio, sem se preocupar com logística de viagens por exemplo.

O público de apenas 15 mil pessoas foi pífio, rendendo muito menos que o presidente do interior imaginava faturar. Renda dividida para os dois jogos? Com a vaga praticamente decidida pelo 2 x 0, quantos são paulinos vão comparecer no segundo jogo? Ou seja, além da derrota em campo p time” perdeu” financeiramente nos dois jogos.

Uma visão menos imediatista, apostando na campanha do time poderia ter sido uma aposta melhor. Não seria melhor investir no resultado esportivo e ter a possibilidade de exposição dos seus jogadores na mídia? Imaginem o sucesso caso o eliminasse o São Paulo? Exposição em uma semifinal contra outro grande?

Claro que o time pode reverter a desvantagem do primeiro jogo, mas sempre será colocado em pauta o prejuízo decorrente de pensar no lado financeiro ao invés do esportivo e ter perdido em ambos os lados.

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