Alvinegros largam bem na disputa por vaga na final

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O domingo de semifinais paulistas teve os dois clubes alvinegros resolvendo suas partidas na primeira etapa de seus fornecedores jogos e conseguindo vantagem importante para o próximo fim de semana.

A Ponte Preta mostrou que a boa campanha na fase de grupos e a eliminação do Santos não foi mero acaso e teve um primeiro tempo perfeito em Campinas. Aproveitando o fato do Palmeiras ter passado por um jogo difícil frente pela Libertadores, começou o jogo marcando forte e contando com ótimo aproveitamento ofensivo, abrindo logo cedo uma vantagem de dois gols que nem o mais otimista pontepretano iria esperar e nem o mais pessimista alviverde sonhava em seus piores pesadelos. Para piorar , o resultado foi ainda maior com o terceiro gol marcado ainda na primeira etapa.

O que surpreendeu no jogo foi a inoperância do ataque alviverde. O Palmeiras foi dominado na primeira etapa. No segundo tempo era esperado pelo menos um gol para melhorar a situação para o jogo da volta, mas na prática o time não ao não conseguiu criar nada como poderia ter levado o quarto gol que deixaria a situação ainda pior.

Já no clássico entre São Paulo e Corinthians tivemos um início de primeiro tempo bem interessante. Ceni apostou em uma postura ofensiva, com marcação forte, pressionando o Corinthians em sua defesa e vimos um alvinegro com dificuldades para sair jogando, levando sufoco no Morumbi. Só que o rival tricolor gosta de deixar o adversário com a posse de bola e resolver no contragolpe. O primeiro gol nasceu de boa trama ofensiva de Rodriguinho e Jô (em seu quarto gol em quatro clássicos) e teve o segundo gol marcado perto do fim da primeira etapa com Rodriguinho.

Na segunda etapa o Corinthians sentiu demais a falta dos seus armadores e foi acuado na defesa. Jadson saiu machucado e Rodriguinho sentiu o peso de uma forte gripe. O resultado disso foi uma segunda etapa com o Corinthians rifando bolas no ataque, com vários erros de passes em jogadas que poderiam render perigo.

Do outro lado , o São Paulo fez uma pressão ainda maior em busca de pelo menos um gol. Cássio foi obrigado a trabalhar , principalmente por conta de Gilberto, que entrou na segunda etapa e deu outro gás ao ataque tricolor. O problema foi a falta de alguém para dialogar. Cueva voltou de contusão longe do ritmo ideal é Lucas Pratto teve partida sofrível em termos de finalização. O retrato disso foi vermos várias jogadas do zagueiro Maicon pela direita, praticamente como um ponta na segunda etapa (mas sem qualidade para tal).

Óbvio que palmeirenses e tricolores precisam acreditar em uma virada no próximo fim de semana. Mas se a Ponte se trancou com um placar mínimo frente o Santos, imaginem como será a postura no Allianz? No outro confronto, Ceni precisará achar uma forma de furar a sólida defesa alvinegra.

Por conta disso, é difícil não pensar em uma repetição de uma final alvinegra 40 anos depois. Mas vamos ver o que o próximo fim de semana nos reserva.

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