Sem “mimimi” com arbitragem

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Poderia estar escrevendo sobre a grande virada do São Paulo fora de casa, falando do afastamento do Felipe Melo ou mesmo falar do empate e bom jogo na Arena Corinthians, mas vou usar o espaço desta coluna para falar pela enésima vez da necessidade da tecnologia que evitaria toda esta discussão que não leva a nada.

A arbitragem influenciou no resultado ao marcar um impedimento inexistente no jogo entre Corinthians x Flamengo, em um dos lances que não deixam margem para dúvida. Mais que visível a olho nu, em falha clara do bandeirinha. E desde ontem estamos ouvindo os alvinegros reclamando ao passo que os rivais estão aproveitando para tripudiar em cima do lance. Hoje ouvindo e lendo que o Corinthians irá formalizar uma reclamação, quer o afastamento do bandeirinha e ações parecidas.

O grande problema disso é que as ações dos dirigentes são as mesmas em cada erro. Quando o time é prejudicado, alguns diretores agem como crianças que perderam o brinquedo. Xingam, esperneiam, brigam , gritam. Mas quando são favorecidos ou mesmo quando o problema é com seu rival, nada é dito.

O Corinthians foi prejudicado como já foi ajudado em outros lances. O Flamengo que foi beneficiado também já reclamou de problemas no passado. Um círculo vicioso que parece não ter fim por mera falta de vontade de quem tem o poder de decisão. Alguns clubes foram mais prejudicados ou favorecidos que outros, mas na visão geral, todos passarem por situações parecidas.

Não consigo entender o fato de em outros esportes a tecnologia ter minimizado o impacto de erros similares sem prejudicar a qualidade do jogo e em 2017 ainda convivermos com fatos assim rodada após rodada, com pessoas ainda sendo contra a adoção da tecnologia.

Gostaria muito de ver qual será a primeira diretoria e/ou torcida que vai se posicionar de forma firme quando o time for favorecido. Até que isso aconteça, infelizmente ainda teremos clubes pensando em pelo menos dois “adversários” em campo. Além do rival direto, precisam entrar em campo com vontade e capacidade de superar possíveis erros da arbitragem.

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