Brasileiros e sua “garra” para jogar campeonatos sul-americanos

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O River foi para campo na semana passada com um missão ingrata. Melhor tecnicamente, mas precisando reverter uma desvantagem de 3 gols. Situação complicada, certo? Bem, esqueceram de avisar a torcida, que lotou o estádio e principalmente dos jogadores, que entraram focados e sabendo que precisariam reverter o placar na bola e não na raça.

4 x 0 ainda no primeiro tempo e classificação com um sonoro 8 x 0 como resultado final. E fico pensando. Qual clube brasileiro teria a mesa frieza e capacidade para reverter este placar e principalmente não cair na pilha e catimba dos adversários?

A cada ano caímos na soberba de analisar qual dos brasileiros é o favorito na Libertadores e deixamos de analisar e valorizar o que os vizinhos do Mercosul são capazes de fazer, isso sabendo que ano após ano temos histórias de resultados e eliminações teoricamente improváveis. E insistimos que dessa vez os brasileiros devem ter sucesso, isso sabendo que há anos não conseguimos ter nenhum time chegando a final da competição.

Santos e Palmeiras foram eliminados pelo Barcelona, considerado por muitos um time fraco e que tinha chegado longe por sorte. Ignorando o fato do mesmo ter conseguido ótimos resultados fora de casa, sabendo como poucos jogar como visitante. Temos agora o Grêmio ainda vivo na competição e jogando a vida na temporada para enfrentar este mesmo Barcelona para tentar chegar novamente a final da competição.

Renato Gaúcho merece os elogios pelo que o time gremista vem mostrando em campo, principalmente pela qualidade ofensiva, mas precisa conseguir que seus jogadores entendam que nada decidido e que pra continuar vivo na competição o time precisa entrar focado. Não para uma “guerra”, mas sim para um duelo equilibrado frente um adversário de respeito.

Tomara que o clube tenha sucesso e mostre que o caminho para voltarmos a ter sucesso na América Latina é pela nossa qualidade com a bola nos pés, não querendo resolver tudo na base da força e da raça.

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