Caros leitores,
Imaginem-se com um emprego onde você não pode conviver com seus colegas de trabalho, onde deve fazer suas atividades por cerca de 2 horas por dia e ainda tem acionistas da empresa querendo seu trabalho. Ah, esqueci de mencionar que por tudo isso você ganha 70 mil reais por mês. Situação “chata” não é?
Com pequenas mudanças, está é a situação de Marcelinho Carioca. Ele já assinou contrato como jogador do Corinthians, já tem o programa de treinamento definido mas tem a previsão de estrear apenas em Agosto, para não conturbar o ambiente, as voltas com o time entrando na fase decisiva da Libertadores e iniciando o Campeonato Brasileiro.
O jogador mantêm sua postura e evita arrumar qualquer tipo de conflito, dar declarações que possam ser usadas contra si e deixar sua situação ainda mais complicada. Enquanto isso ele fica treinando e deixando as coisas acontecerem, deixando a imprensa comentar.
Os jogadores, como não poderiam deixar de ser, já tiveram que opinar e a posição “oficial” é que o jogador seria bem vindo, já poderia estar com o grupo, mas ninguém sabe ao certo até que ponto estas declarações são sinceras.
Para a Libertadores a decisão é definitiva. Mas se for cumprida a promessa e o jogador se apresentar ao término da participação alvinegra na Libertadores, resta saber como que os jogadores irão assimilar a presença de um ídolo da torcida no banco, com a pressão de que se jogarem mal, o estádio inteiro irá gritar pelo nome do jogador.
Pela hístória de Marcelinho, seria melhor se ele tivesse recebido uma homenagem e parado, evitando passar por esta situação desconfortável. Da forma como ele está, ele pode acabar manchando sua história de sucesso.