Fim da expectativa – Carille de volta ao Corinthians. Foi a melhor escolha do treinador?

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Nesta sexta-feira foi oficializado o retorno de Fábio Carille para o Corinthians em 2019, depois de uma passagem relâmpago na Arábia, em notícia que deixa os corinthianos empolgados depois de um segundo semestre para ser esquecido, onde o time caiu de desempenho e quase foi rebaixado, com trabalhos ruins de Osmar Loss e Jair Ventura.

Entendo o lado da direção, ao buscar um treinador que deixou uma ótima imagem em 2017, até pelo fato que o mercado não possui nenhum outro nome de peso. É a contratação que terá uma ótima repercussão para apostar em melhoras na próxima temporada. Mas confesso que não fica claro o motivo pelo qual o treinador aceitou retornar para o Brasil e ainda mais para o Corinthians. Ele pediu demissão e saiu por cima. Pensando em termos de mercado, ele poderia muito bem assumir o Flamengo, que procura um técnico e possui condições financeiras de montar um bom time e lutar por títulos.

Retornar ao Corinthians é um risco grande para o treinador. Pode colocar em cheque o trabalho surpreendente que ele teve em sua primeira passagem. A torcida não deverá ter paciência e a cobrança por títulos deve existir. O lado positivo é que ele pode mostrar neste retorno que é um técnico de ponta em pouco tempo de trabalho. Afinal, ele terá que montar um time totalmente novo para a próxima temporada. Como foi dito pelo repórter Marco Bello (Rádio Transamérica), o Corinthians deverá ter receitas maiores no ano que vem, mesmo fora da Libertadores, podendo reforçar o time. Tanto que hoje temos diversos boatos de jogadores que interessam ou foram oferecidos e a informação é que Carille já está trabalhando em conjunto com a diretoria, indicando jogadores que ele gostaria de trabalhar e além disso, ele terá a volta de quase toda comissão técnica vitoriosa.

Uma nova conquista nacional (Copa do Brasil ou Brasileiro) deixará o técnico na primeira prateleira do futebol nacional. Mas um fracasso na volta poderá manchar o que conquistou em 2017 e até colocar em cheque a sua qualidade. A ausência de títulos irá fazer com que muitos da imprensa afirmem que o destaque dado foi exagerado.

Sobre a saída da Arábia, não acho que ele agiu errado. Pelo que se comenta, ele não recebeu o que foi prometido em sua ida e opta pelo retorno, mesmo com um trabalho que estava sendo elogiado.

A aposta é arriscada, mas acredito que o treinador refletiu demais em relação a sua decisão e possui grandes chances de manter a qualidade do seu trabalho e até se credenciar para metas maiores.

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