Neymar

Vice da Champions pode ser o que faltava para Neymar se firmar no cenário mundial

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Atacante tem tudo para sair fortalecido e renovado para a próxima temporada

O PSG bateu na trave neste ano. O clube francês chegou à final da Champions League, teve um duelo equilibrado com o Bayern de Munique e o sonho do inédito título foi adiado por pelo menos uma temporada. Neymar teve muitos méritos na campanha, comandando o time que chegou em sua primeira final da Champions em toda sua história.

É inegável que Neymar é o melhor jogador brasileiro em atividade. Tecnicamente falando, com a bola nos pés, ele está acima de diversos jogadores no mundo. O que incomoda é a forma como ele gerencia sua carreira, o fato de dar mais prioridade a sua vida fora de campo e a fama de “cai-cai” que ele mesmo construiu. Só que ele pode ter dado um enorme passo para mudar isso.

Menos simulações e mais envolvido com o time

Dentro de campo tivemos um Neymar diferente. Ao contrário de outras temporadas, nesta (2019-20) percebemos o jogador evitando simular faltas, procurando realmente jogar bola. E ao contrário de outros anos percebemos um jogador mais solidário com seus colegas de clube.

Protagonista do PSG

Neymar não jogou sozinho nesta última temporada, mas o brasileiro assumiu a postura de líder técnico e foi o principal jogador do PSG na Champions League. Jogando em alto nível, ele conseguiu brilhar e também conseguiu fazer com que os demais jogadores também pudessem evoluir, com destaques para Mbappé (que tem tudo para ser uma das referências mundiais daqui alguns anos) e Di María (em uma das suas melhores temporadas).

Permanecer no clube

Neymar tem tudo para levar o PSG a um feito histórico nas próximas temporadas. Conseguir algo que nomes como Raí e Ronaldinho Gaúcho não conseguiram em suas passagens pelo clube. Mas para isso ele precisa deixar claro que quer permanecer na França e descartar rumores de transferência para qualquer outro clube. Com isso ele daria segurança à diretoria, que precisaria apenas se focar em reforços pontuais. Manter a espinha dorsal do time que foi vice-campeão e manter um time forte para que possa jogar de igual para igual com os gigantes europeus, como já foi nesta temporada.

Pode até ser que mesmo fazendo isso, ele não conquiste o título, mas poderá dar um passo gigante para elevar o PSG no cenário mundial. Quem sabe repetir o que o Ronaldinho Gaúcho fez com o Barcelona anos atrás.

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