PROJETO: APTO PARA APITO

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02/06/2006 – A Federação Paulista de Futebol esta realizando o projeto “Apto para o apito”, em parceria com o Incor (Instituto do Coração) e o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo).

O projeto tem como objetivo dar um acompanhamento psicológico e médico para os árbitros, desde a seleção para o curso de arbitragem até o final da carreira.

O projeto esta na sua segunda fase, onde participei no último dia 26/05 da reunião temáticas com a participação de cerca de 60 companheiros (árbitros e árbitro assistentes). Também se fez presente o Sr. Arthur Alves Júnior (membro da comissão de arbitragem) e a equipe do projeto coordenada pela Dra. Vera Lúcia Bonato. O Coronel Marinho terminou a reunião falando o que a comissão de arbitragem espera com o projeto.

A finalidade do projeto Apto para o apito, segundo a Dra. Vera Lúcia Bonato é dar um suporte aos árbitros, trabalhando as questões relativas a identidade profissional, valorizando esta identidade onde o árbitro se sacrifica abrindo mão de outras coisas em pró da arbitragem.

“Qual o caminho que você (árbitro) está seguindo? É preciso ser coerente com seu desejo inicial. Onde no início você desejou ser árbitro de futebol, porém deve avaliar o seu desempenho realizado” . Afirmou a Dra Vera Lúcia.

O perfil do árbitro, preparo físico adequado segundo os padrões FIFA, disciplina pessoal e profissional, comportamento ético, capacidade de exercer liderança e autoridade, capacidade de lidar com situações de conflito, capacidade de compatilhar e tomar decisões e capacidade de lidar com a agressividade e estresse são os principais in focos que serão trabalhado pelo projeto Apto para o apito.

Como toda atividade, a arbitragem também é um trabalho, o trabalho é motivo de felicidades. Oferecer um clima estimulador com condições de motivações para equipe de trabalho. Criar possibilidades para o enriquecimento da cultura de participação, visando a satisfação do grupo, reiventando o homem no trabalho e do desenvolvimento pessoal à ação profissional. São objetivos do projeto.

A saúde do árbitro também é tema principal deste projeto. Desde um simples cuidado para evitar uma micose ao usar um calçado sujo, um par de meia mal lavado, a não utilização de um par de chinelo durante a permanência no vestiário dos clubes ao cuidado do próprio corpo (principal ferramenta do árbitro).

Para finalizar este artigo, quero deixar a minha opinião pessoal: “Os árbitros são marginalizados pela sociedade futebolística que não consegue ver a verdadeira face destes seres humanos. A Federação Paulista de Futebol com o projeto Apto para o Apito está iniciando uma revolução na arbitragem, valorizando este profissional, valorizando o árbitro de futebol.”

Valter Ferreira Mariano, 38 anos, residente na cidade de Campinas/SP.
Árbitro Assistente da Federação Paulista de Futebol
Email: colunadearbitragem@gmail.com

Formado pela Escola de Arbitragem jornalista Flávio Iazzetti da Federação Paulista de Futebol em 1996/1997 e pela Escola Arbitragem Marco Antônio Ribeiro, entidade ligada a Associação Campineira dos Árbitros de Futebol – ACAF, em 1996, associado do SAFESP.

Colunista de arbitragem, onde escreve sobre a dinâmica de arbitrar uma partida, seus conceitos e ética, suas leis e principalmente do espírito deste esporte chamado futebol.

Show de pergunta: durante a partida, um objeto lançado por um espectador atinge o árbitro, ou um dos árbitros assistentes ou um jogador. A partida é interrompida para que o árbitro ou árbitros assistentes ou um jogador, receba cuidados médicos; deverá o árbitro deixar continuar a partida?

Resposta na próxima coluna. Obs.: Os leitores poderão enviar suas respostas pelo email: colunadearbitragem@gmail.com

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