CIÚME, A ERVA DANINHA NA ARBITRAGEM

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O ciúme é um sentimento letal. Aos poucos ele se apodera e torna escravo aquele que a insegurança permitiu crescer.

Infelizmente o ciúme é um sentimento vivo dentro do universo da arbitragem. O árbitro vê o árbitro como adversário. Demonstra sua insegurança ao tomar conhecimento da escala, querendo pra si o jogo do companheiro ao invês de desejar boa sorte.

O ciúme está intimamente relacionado à inveja. A diferença é que a inveja não envolve o sentimento de perda. O ciúme é um desconforto e raiva e atormenta aquele que cobiça algo que outra pessoa tem. O ciúme esmaga a auto-estima e se torna em uma verdadeira erva daninha.

O árbitro deve evitar ser contaminado por esta “erva daninha”. O treinamento físico, o estudo e o espírito das regras, bem como o companheirismo, amizade e lealdade, forjados no seio familiar, formarão a vacina da imunidade contra esta praga.

O árbitro imune tem o respeito e admiração da classe. O árbitro imune ocupa seu tempo livre em pról da arbitragem. Este tempo livre é aquele da viagem longa, onde a equipe de arbitragem segue junta no mesmo carro, ônibus ou avião, tempo para o intercâmbio de informação. Tempo para o plano de trabalho a ser utilizado na partida. Tempo para se conhecerem melhor. Tempo da arbitragem de futebol.

O ciúme é venenoso. Ele atinge os arbitros inseguros. Os árbitros que abrem os ouvidos aos fofoqueiros, a famosa “rádio peão” , as intrigas, aos invejosos e principalmente aos derrotados, pois estes são os árbitros que se vestem de cordeiros e na verdade são lobos famintos, que se utilizam das oportunidades para se darem bem.

Somente a vacina não garante total imunidade. Que será obtida atravês da maturidade e o amor. Assim esta erva daninha será banida do universo da arbitragem.

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