Com figurões sendo presos e/ou investigados pelo FBI e justiça suíça, não seria surpresa que outros nomes fossem citados, principalmente por conta da delação premiada.
Por isso não me causa surpresa a notícia da renúncia de Blatter menos de uma semana após a eleição da Fifa ter sido realizada.
Oficialmente ele fica no cargo até que novas eleições sejam realizadas (entre o intervalo de dezembro/15 a março/16.
A entrevista dele não convence. Os motivos dados para sua renúncia obviamente estão longe da realidade.
“Embora os membros da Fifa tenham me reelegido presidente, não pareço estar sendo apoiado pelo mundo do futebol”
Por acaso alguém se sensibiliza com esta declaração?
Pelo visto os candidatos que desistiram de competir e mesmo o príncipe árabe (que não quis o segundo turno) deviam saber de algo ou ao menos desconfiar de que algo poderia ou estava para acontecer.
Este caso está longe de acabar. Pelo contrário, ainda devemos ter mais pessoas envolvidas e um impacto no futebol como um todo.
Nesta hora as amizades são esquecidas. Cada um vai procurar aliviar seu lado e sofrer com penas menores, expondo outras pessoas que também tem ligações com esquemas ilícitos.
Chance de ouro para que o futebol possa ser mais transparente. E justamente em ação realizada em um país onde o futebol ainda está em evolução.
Torço para que estas ações tenham reflexo inclusive no Brasil.