Aflição alviverde

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A missão alviverde era complicada. Com duas derrotas na bagagem (São Paulo e Coritiba) e contando com vários desfalques, o time precisava da vitória contra o Náutico, sendo que o time pernambucano tem uma ótima campanha como mandante.

O time de Kleina começou melhor, criando chances, com uma marcação sobre pressão, repetindo a postura das vitórias conseguidas após a mudança de técnico.

Mas Kieza apareceu bem, cortou Thiago Heleno e abriu o placar para o Náutico.

A partir daí o jogo mudou. O emocional fez a diferença para os dois lados. O mandante conseguiu acalmar o jogo e deixar o tempo passar enquanto que o Palmeiras começou a ter problemas, a bola “queimando”.

O segundo tempo começou com o Náutico melhor, criando chances para marcar pelo menos mais dois gols, aproveitando-se do desespero alviverde, que lançou-se ao ataque na busca por gols para empatar e virar o jogo.

O contra-ataque pernambucano por pouco não foi letal. E o Palmeiras sentiu demais as ausências de Marcos Assunção (em jogadas de bola parada) e de Barcos (apesar de Obina ter aparecido bem, principalmente no primeiro tempo).

A expulsão de Thiago Heleno acabou jogando um balde de água fria no time. Kleina até tentou mudar a situação, mas esbarrou na falta de opções de qualidade no banco.

A partida terminou com a derrota alviverde, mantendo a diferença de pontos para o Bahia (primeiro fora do Z4) em 9 pontos, faltando 8 rodadas. E o próximo jogo é confronto direto com o time baiano e com mais desfalques, por conta de suspensão de Thiago Heleno e Juninho.

Matematicamente o clube pode conseguir a permanência na série A. Ainda faltam 8 jogos a serem disputados. O problema é o conjunto de problemas.

Hoje o time sofre com desfalques, falta de confiança e toda a pressão que influencia os jogadores após cada passe errado, a cada finalização para fora e a cada gol tomado. É nítido no semblante dos jogadores a sensação de não achar a luz no fim do túnel.

A torcida alviverde ainda acredita, mas a permanência na série A hoje é um sonho quase impossível.

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