Corinthians confirma sua força no Pacaembu e segue na Libertadores

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Único time invicto e com apenas dois gols tomados na competição. Teoricamente seriam argumentos para que o Corinthians fosse favorito. A teoria fica por conta da queda ofensiva do time de Tite nesta temporada e por encarar um fortíssimo Vasco.

Os dois times repetiram as escalações da semana passada (Corinthians sem centroavante fixo, Vasco com Felipe no banco) e o gramado do Pacaembu proporcionou um jogo melhor do que o do Rio de Janeiro.

Os principais jogadores do Corinthians encontravam dificuldades para tocar a bola e criar lances de perigo. A torcida lotou o estádio, apoiava o tempo todo, mas também sentia a pressão que a Libertadores exerce no Corinthians. Já o Vasco postava-se com uma forte marcação e arriscava alguns contra-ataques, apostando principalmente em jogar em cima do nervosismo do time paulista.

Fernando Prass foi importante para manter o jogo tenso. Uma grande defesa no primeiro tempo em cabeceio de Paulinho e edesvio em chute de Sheik (com a bola batendo na trave na sequencia) quase seguraram o time do Corinthians.

Cássio, ao contrário do que aconteceu em outras partidas, parecia ansioso em campo e soltou bolas fáceis, mas participou do lance mais importante da partida. Em momento onde o Corinthians estava com todos os jogadores no setor ofensivo, Alessandro errou passe, bem interceptado por Diego Souza, que partiu da intermediária com a bola dominada, totalmente sem marcação.

O silêncio imperou no estádio. Um gol naquele momento por parte do Vasco mataria a partida. Mas Cássio posicionou-se bem e conseguiu com a ponta dos dedos desviar o arremate de Diego Souza (que chutou de forma meio displicente). Na sequencia, escanteio e bola na trave por parte do Vasco.

E quando os pênaltis pareciam próximos, um escanteio e cabeceio preciso de Paulinho marcando o gol paulista. Acréscimos e mais uma falha de Cássio, onde Romulo cabeceou perigosamente para fora. Fim de jogo e classificação paulista.

Corinthians agora tem um tempo para colocar os nervos em ordem, recuperar seus jogadores e torcer para que Liedson recupere sua condição para voltar ao time titular (ou até contratar algum jogador de ponta para o ataque) para melhorar a parte ofensiva do time, já que o setor defensivo continua sólido.

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