Corinthians consegue uma melhora ofensiva e consegue importante vantagem na decisão do Paulistão

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O Corinthians começou o jogo com uma pegada de marcação no setor ofensivo, lembrando o time de 2012, com Paulinho tendo mais liberdade para chegar ao ataque (conforme Tite já tinha informado) ao passo que o Santos focava seu jogo em Neymar e Miralles, já que o meio de campo contou com 4 volantes (René, Arouca, Cícero e Marcos Assunção), deixando a desejar na criação do time da Vila Belmiro.

Vários escanteios conquistados pelo time da capital durante o primeiro tempo (9 na primeira etapa) deixaram clara a diferença de postura entre os dois times.

Bruno Peres deixou claro que o setor direito continua sendo o setor mais fraco da defesa santista, com vários lances criados por Emerson nas costas do lateral.

Rafael trabalhou duas vezes em finalizações de Danilo e Sheik e contou com a sorte em cabeceio de Paulinho que passou rente a trave.

Neymar apareceu com perigo apenas aos 23 minutos, em jogada individual e finalização sem perigo, no único lance ofensivo do time do Santos.

O Corinthians dominou o primeiro tempo e abriu o placar em uma cobrança de falta, onde Paulinho recebeu a bola dentro da área e finalizou sem chances para Rafael.

Paulinho quase marcou seu segundo de fora da área em bola que caprichosamente bateu na trave e no rebote Guerrero perdeu um gol que não costuma perder.

O placar de 1 x0 acabou sendo pouco, levando em conta o volume de jogo do mandante.

Muricy voltou para o segundo tempo com uma postura diferente, tirando Miralles e Assunção para as entradas de André e Felipe Anderson e o time pareceu voltar com outra postura ofensiva, equilibrando o jogo (ao contrário do que aconteceu no primeiro tempo), principalmente do meia, que melhorou o setor de meio de campo santista (muito por conta do recuo de Arouca em campo), mas foi o Corinthians que quase ampliou em mais uma finalização de Emerson e a terceira defesa de Rafael logo no começo do jogo.

Rafael novamente trabalho aos 6 minutos em outra finalização de Emerson (mostrando que realmente cresce em jogos decisivos).

Aos 20 minutos um lance aonde Alessandro chegou à área e foi tocado por Léo em possível pênalti não marcado pelo arbitro.

Já aos 25 minutos Paulinho quase fez um golaço, arrancando do meio de campo, passando pela defesa santista e finalizando mal, perdendo mais uma chance de marcar seu segundo gol.

Aos 28 a chance mais clara do Santos. Um contra-ataque em bola roubada por René Junior, com Neymar criando boa jogada com bola rolada para Cícero que finalizou com perigo, obrigando Cássio a desviar a bola que ainda desviou na trave.

Tite mexeu no time colocando Pato e Edenílson nos lugares de Guerrero (com boa atuação como pivô) e Romarinho (que não manteve o mesmo nível de jogo no segundo tempo).

Aos 30 minutos o segundo gol do Corinthians em escanteio onde a bola ficou rodando a área santista e Paulo André finalizou de bico, ampliando a vantagem do time da capital.

Cássio trabalhou novamente aos 35 minutos em cabeceio de Neymar que tinha endereço certo, mas aos 36 Durval apareceu livre na área e diminuiu o placar de forma merecida para o time da Vila, que fez um segundo tempo melhor e deixa a final em aberto (ao contrário de um placar de 2 x 0, que seria mais complicado de ser revertido).

Paulinho foi o melhor jogador em campo, mas é importante citar a atuação de Gil, que mais uma vez fez grande partida, enquanto que do lado santista temos destaques para Rafael, com menção para René Junior, que no segundo tempo foi importante na marcação do meio de campo.

Negativamente cito a atuação de Marcos Assunção, que não fez nada durante o primeiro tempo inteiro.

Agora o time do Corinthians chega ao segundo jogo com a vantagem do empate e deixando seus torcedores esperançosos pela mudança de postura ofensiva do time, mas antes terá que manter esta mesma pegada na quarta-feira.

Já o Santos terá uma semana livre para treinar e Muricy torce para que Montillo possa voltar, para que possa conseguir uma qualidade ofensiva para vencer a forte defesa do Corinthians.

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