Corinthians pode ser um marco no futebol sul-americano

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Primeiramente peço desculpas aos leitores do blog pela demora em postar as colunas, mas ando frustrado com o futebol. Por mais que tenha rolado um pouco de emoção já que a Libertadores começou (estaduais são cada vez menos atrativos), ainda teve o acontecimento na Bolívia que mexeu comigo.

A morte de um torcedor em um estádio de futebol teve uma repercussão e infelizmente no Brasil a discussão acabou indo para o lado da paixão pelos clubes, sem o foco no problema em si.

O regulamento da Libertadores foi alterado neste ano e os clubes poderiam ser responsabilizados por acontecimentos no ambiente de jogo. A punição preventiva para o Corinthians (jogar sem a presença de torcida) gerou comentários diversos. Eu particularmente achei uma punição branda em um primeiro momento, mas acho que é válida no primeiro momento, mas após o devido julgamento devemos ter punições a todos os envolvidos (o autor do disparo, os cúmplices que acobertaram o mesmo, Corinthians, San Jose, federação boliviana e até Conmebol).

A punição sem torcida impacta nas finanças do clube e por isso entendo a postura do Corinthians de tentar revogar a pena. Entendo, mas não concordo.

O Corinthians deveria aceitar a pena e colaborar para a investigação e acho que seria válida até a exclusão do clube da competição, até por iniciativa do próprio clube.

É inegável que hoje o Corinthians tem um nome forte mundialmente falando, por tudo que foi feito nos últimos anos, desde Ronaldo Fenômeno até as conquistas da Libertadores e do Bi Mundial, passando pelas ações de marketing e invasão da torcida no Japão.

Sair da competição mostraria uma postura da direção de não concordar com a direção sul-americana e com isso forçar mudanças na competição e na forma como a legislação atua para evitar outros casos lamentáveis no futebol.

Ou alguém, mesmo torcendo por outro time, acha que a competição manteria o mesmo valor se um dos clubes de maior influência do Brasil resolvesse abandonar o campeonato? Pensem nos prejuízos de marketing, mídia e visibilidade mundial.

É um sonho, eu sei. Mas se acontecesse, seria algo que mudaria as estruturas do futebol. Para melhor.

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