Demitir ou prestigiar o técnico?

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O Fluminense demitiu Renato Gaúcho na esperança que Cuca tire o time da zona de rebaixamento, em mais uma mudança de comando e não deve ter sucesso nessa empreitada, pelo time que hoje o Tricolor carioca possui. Já Muricy e Luxemburgo foram demitidos do São Paulo e Palmeiras, com o Tricolor paulista ainda lutando pelo título, bem como Muricy mantendo o alviverde na liderança do campeonato. Já Luxemburgo assumiu o Santos, que está numa posição intermediária.

Em compensação Tite e Silas etiveram muito próximos de serem demitidos do Inter e do Avaí. O primeiro logo depois de perder o título da Copa do Brasil e pelos resultados ruins no Brasileiro e o segundo por estar com o Avaí na zona de rebaixamento. Só que as duas diretorias mantiveram os técnicos e apostaram no trabalho e deram tempo aos treinadores.

E esse tempo foi recompensado. O Inter está firme na luta pelo título, enquanto que o Avaí emendou uma sequencia de bons resultados e se aproximou do G4.

Nesse campeonato tivemos exemplos de manutenção de treinadores que deram certo, de trocas de treinadores que foram proveitosas aos times e também de troca de treinadores que não mudaram a situação do time.

O que aparenta ser claro é que os treinadores precisam de tempo no comando técnico de seus timese e a direção precisa confiar no treinador e no trabalho a longo prazo. Só assim bons resultados irão aparecer.

Não é por acaso que a maioria dos treinadores que conseguem sucesso são aqueles que ficam durante um bom tempo no clube. Trabalho a curto prazo nem sempre dá retorno, mas a longo prazo metas são mais fáceis de serem alcançadas

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