Antes a janela de transferências poderia ser comparada a uma fachada de um luxuoso prédio, todo espelhado, agora ela se assemelha mais a um pequeno espelho de bolso. A comparação é pelo fato que em temporadas passadas muitos jogadores iam para o exterior nessa época do ano, algo que não vem se ocorrendo com tanta frequencia. Por mais que essa janela de Janeiro fosse menos movimentada, muitos times aproveitavam para se reforçar com jogadores brasileiros.
Neste ano tivemos de destaque apenas a venda de Guilherme (Cruzeiro) para o Dinamo de Kiev, com Kleber (que estava no Palmeiras no ano passado) vindo como “bônus”.
Em um primeiro momento, isto pode impactar os clubes de forma negativa, pelo fato de perderem a renda gerada pela venda de jogadores, mas em contra-partida abre uma possibilidade dos clubes montarem elencos mais competitivos. Ronaldo atraiu a mídia, mas não pode ser analisado como jogador simplesmente por não ter estreado ainda, mas o Cruzeiro optou por receber um pouco menos pelo seu jogador e conseguiu “de graça” um jogador que era pretendido por grandes clubes do Brasil (Palmeiras, Corinthians e Internacional).
E também não podemos deixar de citar o Palmeiras, que repatriou Edmilson, que chegou e mostrou que ainda pode render em alto nível