Júlio César salva o Corinthians

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Com um Pacaembu longe de estar lotado, com a torcida do Corinthians em menor número contra uma empolgada torcida alviverde que fez sua parte, com cantos, bandeiras e mosaicos relembrando a eliminação do rival na Libertadores logo que o time alvinegro entrou em campo.

A primeira reação dos jogadores foi de surpresa, ao ver a torcida em pequeno número no estádio. Em seguida a revolta pela provocação da torcida alviverde. Foi o combustível para que o time entrasse em campo com um espírito diferente em campo. Um começo de jogo promissor, com Danilo e Ramirez fazendo o meio de campo, com Jorge Henrique com intensa movimentação e Edno improvisado no ataque. O Corinthians começou melhor e quase abriu o placar em chute de Jucilei em ótima defesa de Marcos.

Mas aos poucos o Palmeiras começou a se acertar em campo, jogando principalmente pela direita em cima de Fábio Santos (novamente em má partida) e Leandro Castán. A rápida movimentação do ataque alviverde e a situação do time, com mais confiança foi traduzida em vários lances de perigo, com Mauricio Ramos perdendo um gol sem goleiro e com Júlio César praticando ao menos 3 importantes defesas.

O segundo tempo começou com Marcelo Oliveira na lateral esquerda, melhorando a marcação por esse lado do campo, mas com o Corinthians ainda encontrando problemas nas tramas do ataque, com Cicinho fazendo uma grande partida e impedindo os avanços de Jorge Henrique por este setor. E Júlio César seguia fazendo grandes defesas.

Tite, tão criticado, dessa vez parecia estar enxergando bem o jogo. Pois se o Corinthians tem uma defesa fraca pelo lado esquerdo o mesmo acontecia com o Palmeiras, com Rivaldo e Thiago Heleno. O técnico optou pela entrada do rápido William em lugar de Edno e começou a mudar o cenário da partida, equilibrando a posse de bola, apesar de não ameaçar o goleiro Marcos.

A última substituição do técnico foi a entrada de Morais no lugar de Ramirez, com o técnico em dúvida de qual dos dois tirar (ele ou Danilo). Em minha opinião Bruno César poderia ter sido escolhido, mas o técnico deve ter seus motivos para não apostar no meia. E a aposta se mostrou válida. Depois de uma bola roubada na defesa, um rápido contra-ataque alvinegro, com tabela de Alessandro e Morais e conclusão para o gol, com o lateral comemorando com certa raiva indo em direção a torcida alviverde, “retribuindo” a provocação.

A partir daí o time do Palmeiras foi para cima em busca do empate que não saiu por conta de Júlio César, com grande defesa a queima roupa em mais um chute de Kleber e cabeceio na trave do jovem Patrik.

A vitória alvinegra apenas ameniza a crise que aparecia por conta da eliminação da Libertadores e pode servir de trégua para o time com a torcida, sendo que Tite deve contar com Liedson para o próximo fim de semana e com o problema do que fazer com Ronaldo (que hoje não merece vaga entre os titulares).

Já para o Palmeiras, apesar de manter a liderança do campeonato, o resultado já acende o alerta, com Felipão cobrando reforços, principalmente de um centroavante para fazer companhia para Kleber. O comentário de muitos foi que o time tropeçou ao encarar seu primeiro adversário de mesmo porte. Mas não se pode negar que se não fosse pelo goleiro Júlio César, o Corinthians poderia ter sido goleado na partida.

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