Nem tanto ao céu, nem tanto ao inferno

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Por conta do que ocorreu no Brasil em termos de manifestações procurei me afastar do que aconteceu na Copa das Confederações, mas com o fim da competição e a forma como a seleção jogou é preciso fazer uma análise relativa ao futebol dentro das quatro linhas.

Felipão não era o técnico que eu desejava para a seleção, achava ele já ultrapassado e preferia outros técnicos, mas ele montou uma seleção interessante, com nomes razoáveis nas laterais (por conta da falta de opções, diga-se de passagem), apostou em um goleiro de confiança que mostrou seu valor e teve em Hulk um jogador questionado pela torcida, mas cumpridor das funções táticas designadas.

A seleção mostrou um futebol de alto nível, comparado ao que era apresentando nos tempos de Mano Menezes, sem deixar de citar que o time encarou adversários de renome.

E a atuação contra a Espanha merece os devidos elogios. Por mais que seja importante citar que os jogadores não estavam no seu auge físico, o que os jogadores brasileiros jogaram é algo digno de nota, tanto na dedicação na marcação como no ímpeto ofensivo.

Time pronto para a Copa do Mundo, certo?

Bom, é neste ponto que precisamos segurar a empolgação. O título mostra que estamos no caminho certo e precisamos ser respeitados, MAS a seleção está longe de ser imbatível. A defesa tem qualidades, mas temos dois laterais com a parte de marcação sendo um ponto fraco notório, mas o ataque parece ter conseguido um entrosamento que merece elogios.

Temos um time que hoje não deve as grandes seleções como Alemanha e Espanha, mas não somos tão melhores do que eles. Grupo com pelo menos 80% de jogadores para a Copa já fechado, salve lesão de algum jogador. Podemos jogar de igual para igual com eles e junto deles somos seleções a serem respeitadas no ano que vem.

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