Passeio sobre o Chile

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Dessa vez a empolgação pela escalação de Dunga não foi enganosa. Ramires e Daniel Alves formando o meio de campo com Gilberto Silva e Kaká. Um meio de campo mais criativo, gerando ótimas expectativas.

Só que o Chile de Bielsa foi para cima do Brasil e jogando em cima dos nossos laterais chegou a dar calafrios, mostrando que a defesa tem problemas com jogadas em velocidade.

Com o tempo o time começou a se achar, louvando-se a movimentação dos nossos atacantes, principalmente de Robinho e Kaká, mas Ramires e Daniel Alves também mudaram a cara do nosso time. Remates de longa distância preocupavam a meta de Bravo, mas a insistência de centralização de jogadas deixavam nosso time fácil de marcar.

Eis que tivemos um escanteio bem batido por Maicon e uma cabeçada precisa de Juan, sem chances de defesa, abrindo o placar para a seleção brasileira. Com a desvantagem o time chileno precisou ir para cima, deixando espaços e a seleção, no contra-ataque, se mostra letal.

Em um desses lances, Robinho disparou pela esquerda resultando num lindo gol mostrando a qualidade dos atacantes. Kaká saiu da direita e correu em diagonal sem marcação recebendo passe de Robinho e tocando de primeira para Luis Fabiano, em posição legal, driblar o goleiro e marcar o segundo gol.

Ali a partida já estava decidida a nosso favor e o segundo tempo só tinha a dúvida em saber quantos gols o time brasileiro iria marcar.
E em uma linda jogada de Ramires a bola foi tocada para Robinho que chutou com precisão marcando o terceiro gol brasileiro. Daí em diante foi questão de tocar a bola, com Luis Fabiano e Kaká sendo corretamente substituídos (para evitar o segundo cartão amarelo), mas infelizmente Ramires levou o segundo e desfalca o Brasil no próximo jogo.

Novamente Lúcio foi um dos destaques do time, desarmando atrás, correndo para cobrir os laterais e aparecendo carregando a bola, mostrando que tomou gosto pela parte ofensiva. Também precisa destacar-se a atuação de Michel Bastos, que se soltou mais, sendo uma opção interessante no segundo tempo. Além deles, temos que elogiar Robinho, um dos atacantes mais produtivos da Copa e principalmente a atuação de Kaká, muito mais solto em campo, aparecendo bem dos dois lados do campo e querendo jogo, sendo que várias vezes vimos o jogador reclamando da falta de um passe com o jogador livre, sem marcação.

Agora é aguardar o jogo contra a Holanda, que deve ser bem disputado.

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