O assunto ainda precisa ser discutido e resolvido. Não pode ficar no ar e precisava ser mais comentando que resultados esportivos.
Discordo completamente da punição que foi dada ao Corinthians por ter achando a mesma branda demais e mais ainda pela redução dela.
Sobre mais uma agressão da torcida do Palmeiras contra os jogadores, era caso de inquérito policial e um julgamento decente com prisões dos envolvidos. O que aconteceu ali foi crime.
Acompanho futebol há muito tempo. Dos meus 18 a 25 anos tive o costume de ir aos estádios numa época onde as organizadas se faziam presente em peso. Clássicos com torcida dividindo o Morumbi meio a meio. A “guerra” que existia era nos gritos da torcida, de quem fazia sua voz ecoar mais alto. Torcendo por seu clube e tirando sarro. Apoiando até o final e comemorando o empate conquistado nos segundos finais.
Para quem estava assistindo pela TV era um espetáculo a parte. Instrumentos, bandeiras e afins proporcionavam um show a parte.
Mas ir ao estádio era perigoso. Porque na saída era comum as brigas entre torcidas. É importante lembrar que naquela época a policia tinha um trabalho complicado. O efetivo era aumentado nos clássicos e nas estações de metrô. Bem mais complicado do que nos dias de hoje, mas os focos de problema eram concentrados. E bem ou mal, as brigas eram resolvidas apenas “no braço”. Sem histórico de mortes.
As confusões em torno do estádio praticamente acabaram, como também o bonito show que ocorria dentro do estádio. E as uniformizadas hoje brigam por diversão. Marcam encontros em redes sociais para organizar brigas, possuem um histórico de incidentes com mortes e possuem uma influência nos bastidores e diretorias dos clubes.
Pelo bem do espetáculo e pela volta dos torcedores “comuns”, sou a favor do fim das uniformizadas. Sem exceção. Por mais que existam pessoas de bem e os bandidos sejam exceção, a relação delas hoje causa mais danos que benefícios.
Chega de bandidos nas arquibancadas. E isso, para ontem.