Jogando em casa, depois de uma goleada pela Libertadores o Corinthians era favorito para conseguir a classificação.
Só que o favoritismo não se traduziu em campo. Pelo contrário, o Corinthians foi facilmente envolvido pela Ponte Preta que entrou em campo com uma marcação forte e apostando em contra-ataques.
Em uma cobrança de falta a Ponte abriu o placar em falha de Júlio César, que foi para uma defesa fácil e deixou a bola passar.
O gol não mudou o panorama da partida.
Apenas Emerson Sheik e Paulinho destacavam-se tentando criar algo, mas o goleiro da Ponte não foi obrigado a praticar nenhuma grande defesa.
O time de Campinas ao contrário jogava fácil e além dos contra-ataques, também chegava com perigo com a bola rolando e em um destes lances envolveu a defesa do time da capital e marcou seu segundo gol.
No inicio da segunda etapa o Corinthians veio com Douglas e Alex nos lugares de Danilo e Jorge Henrique, com uma postura mais ofensiva, sufocando a Ponte, mas criando poucas chances de gol, enquanto que a Ponte fechou-se na defesa, apostando em segurar o resultado.
Passado o tempo o técnico Tite resolveu mexer no time e fazer sua parte, apostando na entrada de William no lugar do zagueiro Marquinhos, indo para o tudo ou nada.
Na base do “abafa” o time foi para cima da Ponte e chegou ao gol com o atacante William, aos 30 minutos do jogo, incendiando o Pacaembu.
Mas aos 44 minutos Júlio César cobrou muito mal um tiro de meta, que bateu nas costas de Cástan e terminou com o terceiro gol da Ponte Preta. Mas para manter o jogo tenso o segundo gol alvinegro chegou com Alex.
Nervos a flor da pele, técnico da Ponte expulso e cinco minutos de acréscimo e uma classificação merecida da Ponte Preta, para festa da torcida que compareceu em bom número no Pacaembu.
Para o Corinthians o resultado é complicado principalmente pelo fato da parte psicológica, principalmente para o goleiro Júlio César, que é contestado por muitos torcedores e em caso de falha na Libertadores será muito cobrado.