Olá pessoal. Depois de um período de férias cá estou eu de volta ao site. Volto com esta coluna falando sobre a Copinha que a cada ano parece perder atrativos, por conta do inchaço de clubes e que infelizmente também perde a oportunidade de desenvolver jogadores e principalmente pessoas melhores desde à juventude.
É verdade que por conta de problemas administrativos, muitos clubes hoje estão dando oportunidade aos jovens no elenco principal. Não por conta de um planejamento bem feito, mas sim por necessidade. E deixam de lado o fator humano. Uma competição de juniores deveria ter o foco em dar oportunidades, sem colocar pressão por resultado e títulos.
Existem exceções é verdade, mas a maioria dos jogadores tem o foco na vitória a qualquer custo e desde a base já criam vícios ruins. Um exemplo foi no jogo entre Botafogo e Mirassol, onde o time do RJ conseguiu a classificação por dois erros da arbitragem, sendo o mais grave uma penalidade que não aconteceu, com simulação do lance por parte do atacante carioca.
Ao fim da partida, o jogador deu a típica declaração de quem simulou o lance, “afirmando” que sofreu a falta (que não ocorreu e foi fora da área) e que o importante foi ter conquistado a classificação.
OK, a arbitragem é um problema crônico e não só no Brasil, mas não seria mais fácil se desde a base os jogadores fossem preparados para atuar de forma séria, evitando a “malandragem”em lances assim, evitar tentar tirar vantagem a todo custo? Seria tão mais simples e uma ação que traria benefícios a todos.Os árbitros saberiam que lances de simulação seriam raros e teriam mais convicção para marcar faltas e o futebol ganharia em qualidade.
Utopia? Não acho. Prefiro pensar que é falta de vontade , do fato da maior parte estar preocupado em ganhar de forma imediata e não pensar no que pode conseguir a longo prazo. Mas ainda acredito que mudanças podem acontecer. Se não for para acreditar, prefiro desistir de acompanhar o futebol.