Qualquer pessoa que goste de futebol gosta de ver uma grande atuação de um ídolo com a camisa de seu clube, lá fora ainda é possível ver um jogador adversário ser aplaudido de pé, algo raro no Brasil, onde os ídolos são cada vez mais temporários.
Mas para os mais envolvidos, algo que dá muito prazer é ver o principal jogador adversário, o ídolo maior, passar por uma fase, ter uma partida desastrosa. Normalmente nestas partidas novos idolos são criados. E com raras exceções, o ídolo não perde seu posto perante sua torcida mesmo decepcionando seus torcedores e dando alegrias para seus rivais.
Qual torcedor carioca (não-flamenguista) não ficou feliz de ver o ataque dos sonhos (Romário, Sávio e Edmundo) não dar certo?
Qual torcedor palmeirense não tem Marcos como idolo e não lembra das defesas dele contra Marcelinho Carioca?
Qual torcedor corintiano não tem motivos para caçoar dos tricolores depois de Raí ter perdido dois penaltis contra Dida?
Casos como este vocês mesmo devem lembrar aos montes. Mas tirando o caso do Flamengo (onde Romário e Edmundo tiveram identificações em outros clubes), por acaso Marcelinho deixou de ser idolo alvinegro ou Raí idolo tricolor?
É só apenas mais um aspecto de tudo que envolve o futebol e que mostra que um idolo não vive apenas de momentos.