Refém da torcida. Até quando?

Breadcrumb Navigation

Imagine eu, você ou qualquer sendo agredido (fisicamente ou verbalmente) em seu local de trabalho. Vai ser possível manter o mesmo rendimento? Como estará o lado psicológico.

Começo o texto deste post desta forma por conta da atitude covarde da torcida do Corinthians, que invadiu o CT do Corinthians neste último sábado para “motivar” os jogadores, com depredação de patrimônio, furtos e agressões a funcionários do clube (uma faxineira e Joaquim Grava).

Poderia ter sido o estopim para uma mudança drástica. Cogitou-se que o clube não entrasse em campo, mas com medo de represálias da FPF e Globo o clube foi a campo mesmo assim.

A partida manteve o padrão dos que o clube vem apresentando neste começo de ano, com o agravante de jogadores visivelmente abalados, sem condição psicológica.

Ataque sem responder e a defesa apresentando espaços, mas você tendo falhas individuais (inclusive de Gil, um dos melhores zagueiros em atividade) com ele e Paulo André sendo expulsos no jogo é uma mostra do nível emocional dos jogadores.

O clube acha que uma nota e um BO serão suficientes para mudar esta situação?

Já não basta o prejuízo que o clube teve no ano passado com a torcida (vide Libertadores e perda de mando de campo). E os “mocinhos” de Oruro são inocentes? Vejamos, alguns deles foram identificados nestes problemas com torcida?

Gobbi vem tendo uma administração questionável e pensar apenas em “reforçar a segurança do CT” é pouco. Vide exemplos claros do Palmeiras e Cruzeiro, que bateram de frente com a torcida, cortando relações e mostraram que é possível agir de forma mais enérgica para resolver algo que só causa danos.

Ou será que só vamos ter alguma atitude o dia que alguma fatalidade acontecer? Será preciso um jogador sofrer agressões sérias ou falecer para algo acontecer por parte dos dirigentes?

Deixe uma resposta