Os dois times entraram em campo sem surpresas nas escalações. Tite manteve Dentinho como titular enquanto que Muricy levou a campo o que tinha de melhor a disposição.
Uma primeira etapa equilibrada, com o Corinthians exercendo uma forte marcação na saída de bola santista, mas com muitos erros de passe por parte do time da capital, fato este que se repetiu ao longos dos 90 minutos
Jorge Henrique e Dentinho novamente foram figuras apagadas em campo. Bruno César foi presa fácil pra a marcação e Liedson ficou órfão na frente.
Não tardou para o Santos conseguir acertar-se na partida. Neymar chamou o jogo para si e fez a diferença, sendo que desta vez ele contou com a ajuda de Zé Eduardo, que encaixou uma boa partida, que inclusive foi o responsável pela jogada do primeiro gol, ao rolar a bola para Arouca antecipar-se e finalizar sem chances para Júlio César.
O Santos então tomou conta do jogo e poderia ter decidido o jogo anda no primeiro tempo. Uma bola na trave de Arouca e uma chance perdida por Neymar sozinho em grande defesa de Júlio César. Típico lance que poderia mudar a partida e crucificar o jovem santista.
No intervalo o time da capital voltou com Willian no lugar de Dentinho, mas o Santos continuava com uma marcação que impedia que o Corinthians criasse jogadas de perigo. A rigor mesmo, apenas uma falta cobrada no primeiro tempo com perigo e um chute de Willian, de fora da área, para a única defesa de Rafael no jogo.
A pressão do time da capital era intensa e o Santos, cansado começava a apresentar dificuldades e o pior, não encaixava contra-ataques. Até que Neymar recebeu uma bola pela esquerda do ataque, livrou-se da marcação e chutou fraco, mas Júlio César aceitou, falhando em um lance fácil.
Na base do desespero o Corinthians foi para cima e em mais uma falha de goleiro conseguiu seu gol, em cruzamento de Morais que entrou direto no gol.
O gol deixou a torcida apreensiva, mas o Santos conseguiu se fechar bem na defesa e não foi ameaçado, esperando apenas o apito final.
Um titulo merecido para um técnico que assumiu o Santos, manteve a vocação ofensiva, mas acertando a defesa. Muricy invicto no comando santista desde que assumiu o comando.
O time tem tudo par manter o desempenho no ano, desde que consiga manter seus principais jogadores e consiga peças de reposição, pois o elenco está castigado pela seqüência de jogos e pode ter problemas por conta de lesões.
Já para o lado perdedor temos um Tite que começa o Brasileiro seriamente ameaçado, principalmente porque os reforços de qualidade, que podem resolver, devem vir apenas no meio do ano.