São Marcos – o fim de uma era

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Por conta da idade (31 anos) não pude conviver com vários grandes jogadores do passado, mas tive o prazer de assistir grandes nomes em campo, ídolos de verdade. Não estou falando de jogadores que passam anos em um clube (algo cada vez mais raro), mas de jogadores que realmente vestiram a camisa de um clube, mesmo que por pouco tempo, criando uma forte identidade.

Amados por sua torcida, desprezados pelos rivais.
Mas ontem o futebol deu adeus a um jogador que foi muito além disso. Marcos, o Santo, foi um jogador que se notabilizou por ser sincero. Nunca se omitiu, nunca deixou de falar o que pensava quando necessário. Falando nas horas ruins e nas horas boas.

Um ídolo da nação alviverde que teve vários motivos para comemorar e também vários motivos para lamentar-se. E que termina a carreira idolatrado no clube, vencido apenas pelas dores e talvez por estar desiludido com a diretoria, visualizando um ano difícil nos gramados.

Só que Marcos foi além disso. Consegui algo que poucos sonham. Ser respeitado e até amado por torcedores de outros times. Um jogador com um índice baixíssimo de rejeição mesmo por parte dos corinthianos, que sofreram duas grandes decepções por conta do jogador (as eliminações da Libertadores nos pênaltis).

O adeus do jogador foi sem alarde. Com César Sampaio anunciando a noticia e pegando todos de surpresa. E o futebol perde mais um pouco do seu encanto, por presenciarmos a despedida de um jogador que passou toda a carreira no mesmo clube.

De minha parte, lamento pela saída, mas fico feliz por ter presenciado partidas memoráveis de um dos melhores goleiros de todos os tempos.

Confesso que fico curioso para saber o que Marcos irá fazer da carreira . Não o vejo apenas nos bastidores ou como treinador de goleiros. Não é informação, nem ao menos sei se isso passa pela cabeça do agora ex-jogador, mas vejo Marcos em breve no banco de reservas do Palmeiras, como treinador do clube.

Adeus Marcão. E boa sorte no que você quiser fazer daqui para frente.

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