3/4/06 – Desde que se utilizou no clássico entre Corinthians e Palmeiras, o sistema de comunicação entre quarteto de arbitragem vêm sendo criticado ao invés de ser avaliado como uma ferramenta para melhorar o desempenho do árbitro e dos seus assistentes durante uma partida de futebol.
Este sistema é composto por um microfone aberto e um auricular, que permite aos assistentes e ao quarto árbitro comunicar com o árbitro da partida e vice-versa, bem como ouvir o que está a ser dito dentro das quatro linhas.
Este sistema de comunicação, destinado a uma mais rápida troca de informação, poderá ser de grande utilidade em várias situações, tais como substituições, tempo de acréscimo, a identidade de um jogador advertido e faltas que ocorram fora do perímetro visual do árbitro. O sistema trabalha em circuito fechado.
Uma série completa de testes está sendo realizado na Europa. O Comitê de Arbitragem da União Européia de Futebol Associado – UEFA, sublinha a importância dos testes realizados em partidas de alto nível.
O sistema é já utilizado tanto em França como na Escócia e, dependendo dos resultados dos testes, a UEFA decidirá alargar, ou não, o uso às suas principais competições. “A UEFA é a favor do auxílio tecnológico, desde que não haja interferência na fluidez do jogo e que não coloque em causa a autoridade do árbitro”, afirma a UEFA.
O que podemos notar em relação a experiência com este sistema no clássico paulista é busca incessante da imprensa em não vê que o sistema foi eficaz, pois estabeleceu a verdade, onde o protagonista principal (Tevez) tentou escamotear, protestou contra os árbitros e a tecnologia, exigiu punições, clamando que o seu drible ao central Leonardo Silva fora regular, mas a visualização das imagens permitiu ver que houve mesmo falta e portanto prevaleceu a verdade sobre o caos.
Para finalizar podemos afirmar que a tecnologia pode ser uma grande aliada da arbitragem, erros poderão ser corrigidos quase no mesmo instante e sem perda da credibilidade do árbitro e de seus assistentes. Isso irá diminuir o IBOPE dos programas esportivos, os chamados “mesas redondas”, pois não terão tantos erros da arbitragem para ilustrar o seu conteúdo.
Por Valter Ferreira Mariano