8 DE MARÇO – OBRIGADO POR EXISTIREM!

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Alcançar o estrelado profissional implica, muitas vezes, adiar outros sonhos ou, simplesmente abrir mão deles.

Para as mulheres essa opção pode ser difícil e doloroso. São executivas bem-sucedidas, atrizes famosas, modelos ou que buscam o campo da arbitragem de futebol que como as modelos têm poucos anos para consolidar sua carreira. Guerreiras, que não medem esforços para atingir seus objetivos.

As mulheres conquistaram, entre muitos outros, o direito de estarem dentro do solo sagrado (campo de futebol), esta conquista foi através de muito trabalho e dedicação, treinamentos e aplicação no estudo e no entendimento do espírito das 17 regras. Por sua natureza elas são mais detalhistas e sempre buscam obterem o maximo em tudo que fazem.

No campo da arbitragem, mais que os homens, as mulheres enfrentam o desafio de conciliar à vida dentro do solo sagrado e a sua vida pessoal. Esta conciliação nem sempre é o ideal para vida pessoal, pois, sempre a arbitragem vai estar em primeiro lugar, isso significa sacrificar seus outros desejos pessoais, como um namoro, ter filhos ou cuidá-los, ir aos fins de semana no cinema ou teatro, visitar os familiares dentre outros programas que seriam normais na vida de qualquer outra mulher.

O preconceito é o principal fator que elas têm que vencer para obter sucesso e reconhecimento na carreira de árbitro de futebol. Este preconceito é machista e vem da visão de que a mulher deve ser submissa ao homem. Isso nos dias de hoje é simplesmente inconcebível e não passa de um capricho idiota da sociedade futebolística que não quer vê o direito da mulher arbitrar uma partida de futebol, onde coloca inúmeros obstáculos para que este direito seja revogado, obstáculo como criticar publicamente a condição física delas em relação ao homem.

Mas para a felicidade do futebol, elas não se entregam, e a cada obstáculo imposto é mais um motivo para que a dedicação seja redobrada, porque o sexo frágil não tem lugar na sociedade futebolística e o caminho do sucesso na arbitragem passa pelo mar de rosas, lembrando que toda rosa tem seus espinhos, uns pequenos, outros grandes e afiados, quase intransponíveis, quase! Pois elas são mulheres, nunca desistem.


Origem do Dia Internacional da Mulher

O dia 8 de Março é desde 1975, comemorado pela ONU – Organização das Nações Unidas – como Dia Internacional da Mulher.

Neste dia, do ano de 1857, as operárias têxteis de uma fábrica de Nova Iorque entraram em greve ocupando a fábrica, para reivindicarem a redução de um horário de mais de 16 horas por dia para 10 horas. Estas operárias que recebiam menos de um terço do salário dos homens, foram fechadas na fábrica onde, entretanto, se declarara um incêndio, e cerca de 130 mulheres morreram queimadas.

Em 1903, profissionais liberais norte-americanas criaram a Women’s Trade Union League. Esta associação tinha como principal objetivo ajudar as trabalhadoras a exigirem melhores condições de trabalho.

Em 1908, mais de 14 mil mulheres marcharam nas ruas de Nova Iorque: reivindicaram o mesmo que as operárias no ano de 1857, bem como o direito de voto. Caminhavam com o slogan “Pão e Rosas”, em que o pão simbolizava a estabilidade econômica e as rosas uma melhor qualidade de vida.

Em 1910, numa conferência internacional de mulheres realizada na Dinamarca, foi decidido, em homenagem àquelas mulheres, comemorar o oito de Março como “Dia Internacional da Mulher”.

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