O SOBERANO

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Arbitrar uma partida de futebol requer mais que o conhecimento das 17 Regras. O futebol mexe com os nervos, passa do limite da razão e atingi o centro das emoções, o coração do torcedor, o único e verdadeiro apaixonado por este esporte fascinante.

Ao contrário do torcedor, o árbitro deve ter o completo domínio dos nervos. Não pode temer nada e ninguém. Deve ser justo. Deve julgar e decidir com imparcialidade. Isso o transforma no soberano da partida.

Para ser um autêntico soberano, o árbitro deve possuir um excelente condicionamento físico e mental, ter um raciocínio rápido para tomar decisões, não titubear em momento crítico, ser autoridade e não autoritário, ser acima de tudo educado.

O excelente condicionamento físico permite ao árbitro acompanhar todas as jogadas de perto, correndo sempre, porém com cuidado para não atrapalhar. Administrar suas energias, para que possa contar com elas até o final da partida, tendo a mesma capacidade de correr e raciocinar. Lembrando que uma falta estando o árbitro próximo do infrator, terá mais confiabilidade de uma falta estando longe da jogada.

Ao marcar uma falta, o árbitro deve apitar com decisão e rapidez. Assinalando desta maneira, dará aos torcedores a sensação de que sabe seus deveres e os jogadores verão que é um homem enérgico e conhecedor da Carta Magna do esporte bretão.

O árbitro deve ter em mente que é autoridade dentro do solo sagrado (campo de futebol – Regra 01), porém não deve tratar ninguém com autoritarismo e nunca deve chamar a atenção de um jogador pondo-lhe o dedo em riste. A ira e a má educação não compartilha com sua nobre função.

A sociedade futebolística exige do árbitro uma conduta irrepreensível. O árbitro assim deve se comportar, mesmo sabendo que esta conduta não será recíproca por parte desta sociedade.

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