Ano sabático de Tite mostra a necessidade de renovação dos técnicos brasileiros

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Quando Tite voltou ao Corinthians tive sérias dúvidas sobre esta escolha. Um técnico que ganhou tudo que disputou pelo clube. Qual o desafio dele? Até que ponto a torcida respeitaria e valorizaria as conquistas anteriores em caso de um trabalho que não fosse tão vitorioso?

Pois eis que Adenor chegou para mais um trabalho complicado (time na pré-Libertadores, elenco sendo alterado / renovado e situação complicada por conta das eleições presidenciais do clube) , deu sua cara ao time e conseguiu sair vitorioso nos duelos complicados que o time teve até o momento.

O técnico passou um ano sem trabalhar em clube ou seleção e optou por renovar-se, estudar, conhecer novas ideias e conceitos. E percebeu quanto estamos longe do nível de jogo que é praticado na Europa.

Não são poucos que elogiam o esquema de jogo do Corinthians. A intensidade de seu jogo, com elogios a parte tática e física. Elogios que não são obra do acaso, isto em um elenco que não tem nenhum jogador fora de série.

Claro que ele será cobrado se o time falhar nas principais competições, se títulos não forem conquistados. Mas o que o técnico fez mostra que não é demérito reconhecer que precisa melhorar e principalmente correr atrás desta melhoria.

Muitos técnicos que estão há anos no mercado poderiam fazer o mesmo. Renovar=se, reciclar-se. Chega de mais do mesmo. Podemos não ter os melhores jogadores tecnicamente falando, mas é possível extrair o melhor dos que estão no país e começar a ter times coesos , onde o coletivo seja capaz de valorizar as qualidades e minimizar as deficiências. Onde um jogador acima da média seja capaz de brilhar, mas jogando em um time capaz de conseguir sucesso mesmo em uma jornada ruim daqueles de quem se espera mais.

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