P-A-R-T-I-D-A-Ç-O

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Assim mesmo, em maiúsculas, com nove letras. Uma letra para cada gol de uma das partidas mais espetaculares dos últimos tempos.

Como muitos disseram, parecia partida de videogame. Os amantes do bom futebol tiveram motivos para enlouquecer. Uma partida com duas grandes atuações individuais (Neymar e Ronaldinho Gaúcho), centroavantes fazendo seu papel (Deivid e principalmente Borges), pênalti perdido, dribles magistrais, jogadas mais ríspidas e uma virada improvável. Faltou algo?

È até uma heresia culpar os zagueiros no jogo de ontem. Verdade que Muricy ousou ao armar um meio de campo ofensivo, que joga, mas que também deixa jogar, mas como reclamar do treinador? Abrir uma vantagem de 3 x 0 ainda no primeiro tempo, com Neymar comendo a bola e Borges marcando dois gols levava a crer que o Flamengo iria finalmente perder sua invencibilidade no Brasileirão.

Mas os dois gols rubronegros ainda no primeiro tempo mudaram a situação da partida, deixando o time da Gávea ainda vivo. Principalmente porque em seguida Elano perdeu o pênalti (cobrado de forma bisonha com Felipe segurando e fazendo embaixadinhas após o lance). E Deivid empatou o jogo no fim da primeira etapa. 3 x 3 e um jogo totalmente aberto.

Veio o segundo tempo e Neymar novamente fez a diferença, deixando a vantagem novamente para o Santos. Ma Ronaldinho queria jogo. Um drible seco parado com falta. E uma cobrança inteligentíssima, batendo por baixo da barreira, sem chances para Rafael decretou o empate. E Gaúcho deu números finais ao receber bola de Thiago Neves e marcar seu terceiro gol, decretando a virada flamenguista.

O time de Luxemburgo mantém a invencibilidade no campeonato frente um adversário de respeito. E mostra que tem potencial para se manter vivo na luta pelo título.

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